Os complexos não são em si negativos, os seus efeitos, no entanto, poderão ser. Porém como são nós de energia que possibilitam a movimentação da psique acabam por se tornarem grandes aliados que impulsionam o ser humano para o desenvolvimento psíquico. Podemos superar um complexo vivendo-o intensamente e compreendendo o papel que exercem nos padrões de comportamento e nas reações emocionais. No sentido positivo, os complexos poderão ser uma fonte de inspiração para futuras realizações. Von Franz descreve os complexos da seguinte maneira: "Os complexos são os motores da psique. São como diferentes núcleos, que impulsionam e vitalizam a psique. Se não tivéssemos complexos, estaríamos mortos."
Não existe um número fechado de complexos sobre os quais poderíamos discorrer, porém existem aqueles que, pela sua constelação mais frequente, são mais fáceis de serem entendidos e analisados, como o complexo materno, o complexo paterno, o complexo de poder, o complexo de inferioridade, o de superioridade, etc.
Para Jung, o Ego é um complexo; o "complexo do ego". Diz ele, sobre o Ego: "um dado complexo é formado primeiramente por uma percepção geral do nosso corpo e existência e, a seguir, pelos registros da nossa memória. Todos temos uma certa ideia de já termos existido, quer dizer, da nossa vida em épocas passadas; todos acumulamos uma longa série de recordações. Esses dois factores são os principais componentes do ego, que nos possibilitam considerá-lo como um complexo de factos psíquicos."
No entanto, o complexo do ego é diferente dos outros complexos, porque se impõe como centro da consciência e atrai para si os demais conteúdos conscientes, visa também, mais do que outro complexo, a totalidade.
adaptado do texto original de texto de Vanilde Gerolim Portillo - Psicóloga Clínica- Pós-Graduada e Especialista Junguiana CRP 06/16672
Fontes:
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