Sábado, 13 de Outubro de 2007


 



publicado por Sou às 00:00
Terça-feira, 09 de Outubro de 2007
 

adaptação de de texto escrito pela Dra. Gloria Lotfi(Brasil)

Diz a Dra Glória Lofti  (...) Jung dizia que cada homem possui um potencial criativo que se ele conseguir colocar em uso para o seu benefício, desenvolverá um estilo único de ser e agir no mundo, procurando o bem estar de si mesmo e da comunidade. Um ser humano só é desenvolvido se interagir criativamente com o seu próximo, em prol de um bem comum.
Na visão de Jung, quando o bebê nasce, ao contrário do que Freud pensava, ele não é uma tabua rasa, traz consigo uma bagagem genética e psíquica. Não só o seu corpo é resultado de uma cadeia de genes, também o seu psiquismo provém de experiências ancestrais. Aquilo que Jung chamou de inconsciente colectivo, é na verdade um arquivo da história da humanidade.


Todas as crianças nascem numa situação sócio-afetiva cultural, melhor ou pior estruturada e vai então desenvolvendo o seu ego, tornando-se uma pessoa com identidade. Esse caminho é permeado pelas energias arquetípicas do seu inconsciente e por todas as experiências, positivas e negativas do ambiente em que se desenvolve. As situações ideais são do campo das utopias, porque na realidade é impossível que uma pessoa se desenvolva sem adquirir feridas a nível psíquico.

Diz Glória Lofti (...)O primeiro teórico que considerou o inconsciente foi Freud. Falou do inconsciente formado na vida de cada pessoa, a partir de conteúdos suprimidos da consciência. Jung foi mais além e falou do inconsciente colectivo, uma camada mais profunda da psique humana, comum a toda humanidade e cuja existência aproxima o ser humano contemporâneo de seus ancestrais. Quando nascemos trazemos um registro interno da história da humanidade. Esse mundo inconsciente é regido por arquétipos que são estruturas energéticas. Dentro dos arquétipos salienta-se a importância do Self, que como centro do inconsciente, coordena o desenvolvimento pessoal, aquilo que Jung chamou de Processo de Individuação.


O Processo de Individuação, é o desenvolvimento máximo do potencial de uma pessoa, inserida num momento histórico e actuando nele. O Self trabalha durante toda uma vida utilizando como instrumento o Ego, que dá uma forma e um sentido único no colectivo,(...)


Além do Self, temos inúmeros arquétipos: Desde que o mundo é mundo, os comportamentos humanos foram se padronizando e cada comportamento padronizado formou um arquétipo. Veremos alguns que são importantes no desenvolvimento da personalidade:


O Arquétipo da Grande Mãe, coordena o dinamismo matriarcal, a energia característica desse dinamismo é Eros, prazer, sensualidade, amor. Esse arquétipo é constelado numa família, principalmente no momento da chegada de um bebe. A mãe pessoal é o receptáculo ideal para essa energia, através da qual, seu bebe será cuidado, acarinhado e amado. O objetivo de Eros é unir no bem-estar que gera prazer. A ausência de uma boa vivência nesse dinamismo, ( o que não tem a ver apenas com falta de cuidados, pode ter também com outros conflitos de instabilidade) vai conflituar no futuro a expressão sentimental do indivíduo que terá mais dificuldade de estabelecer relacionamentos, de cuidar de si mesmo, e ou  do seu corpo. São comuns, os distúrbios de sono e de alimentação, porque para se cuidar bem, ter boa higiene, uma alimentação adequada, conseguir um relaxamento para dormir e bem sonhar é preciso ter adquirido confiança numa boa mãe já internalizada, através de vivências nesse sentido. A energia da Grande Mãe não se manifesta apenas no cuidado amoroso com o filhote, existe também seus aspectos negativos que podemos perceber facilmente na possessividade, as vezes extrema, com que a mãe não permite que seu filho ganhe liberdade de buscar o seu próprio caminho.



Nesse momento surge a necessidade da energia de outro arquétipo, o Arquétipo do Pai. A energia desse arquétipo vai manifestar-se principalmente, mas não só, no pai pessoal. Também qualquer pessoa disponível ligada àquela criança, e que tenha um pai adequado internalizado vai cumprir o importante papel de introduzir a criança na cultura em que ela nasceu. Qualquer falha nesse dinamismo patriarcal vai prejudicar o indivíduo em alguns aspectos específicos. Uma pessoa que não tenha vivido adequadamente os símbolos patriarcais, ordem, respeito, disciplina, estudo, etc... irá ter dificuldades variadas em torno dos mesmos símbolos, como perseguir e alcançar objectivos, com figuras de autoridade, cumprir horários, concentrar-se, fazer valer seus direitos, ocupar um bom posto de trabalho, ter compromissos e responsabilidades, etc...É a existência de um pai adequado internalizado que faz com que vençamos a preguiça e pulemos cedo da cama para cumprir nossos compromissos, mesmo num dia de sol radioso de verão no Rio de Janeiro. É a energia desse arquétipo que nos permite o sacrifício hoje em prol de um futuro melhor, sai-se da exigência imediata de prazer do Dinamismo Matriarcal, para construir com trabalho o prazer futuro.


Mas nem mesmo o arquétipo é perfeito e alguém que fique fixado nesse dinamismo patriarcal vai sofrer as consequências negativas de um Pai internalizado extremamente poderoso, fazendo valer sua autoridade e sacrificando uma vida mais criativa e prazeirosa, com menos regras a serem cumpridas e mais amor.


A psicoterapia vem então para equilibrar o casal parental interno, bons o suficiente para que com uma boa auto-estima estruturada, encontrarmos e ocuparmos o nosso lugar na sociedade.


O terceiro dinamismo que irá estruturar o Ego, é o Dinamismo de Alteridade, regido pelos arquétipos da Anima e do Animus, o Outro existente no nosso mundo interno.


A Anima, faz parte do inconsciente do homem, e é o feminino que irá fazer contraponto com o Ego, tornando possível para o Eu compreender o Outro e estabelecer uma dialética criativa com ele.


No inconsciente da mulher esta o Animus, com a mesma tarefa que a Anima, relativizando o poder do Ego e criando a possibilidade da relação com o que é diferente do Eu, crescendo na compreensão de quem é o outro e quem sou eu.


Nesse momento, pai e mãe são afastados e o jovem procura identificação com seus companheiros, outros jovens, formando grupos, onde afinidades e atritos irão estruturar o Ego.


Esse dinamismo também oferece o perigo da fixação, não são poucos os homens e mulheres já maduros que permanecem como que na adolescência, indefinidos no que querem realmente para suas vidas.


O quarto dinamismo de desenvolvimento do Ego, é o Dinamismo Cósmico, regido pelo arquétipo do Velho Sábio.


A sabedoria é prêmio de uma vida bem vivida e nesse momento, será através dela, a percepção de qual o verdadeiro sentido da vida individual inserida como parte de um Todo, e com essa compreensão buscar-se-á a transcendência.


A fixação que pode ocorrer é a amargura de quem não consegue a sabedoria. Nessa hora de transcender desejos, as antigas frustrações podem retornar como correntes prendendo o ego na amargura do que poderia ter sido mas não foi, o Velho Sábio então retira-se  e no seu lugar estará o velho decadente.


http://www.terapiadamulher.sagept.com/PsicologiaTranspessoal.htm

 



publicado por Sou às 17:51
Sábado, 06 de Outubro de 2007


Embora a psique seja composta de estruturas bastante diversas, muitas vezes  opondo-se  umas às outras, existe entre elas uma forte interação que poderão  dar-se  de três formas:

  Uma estrutura pode compensar a fraqueza da outra, um componente pode se contrapor a outro, e duas ou mais estruturas podem se unir formando uma síntese. 

A compensação pode dar-se, por exemplo, entre o ego e a anima de um homem, assim como o ego e o animus de uma mulher.  O ego normal do homem é masculino enquanto a anima é feminina e na mulher sendo o ego feminino o animus é masculino.  Assim, uma masculinidade exacerbada num homem pode estar mostrando um inconsciente frágil, delicado e sensível, neste caso o inconsciente actua de maneira compensatória proporcionando uma espécie de equilíbrio entre os elementos contrastantes, evitando uma desintegração da psique.

As tensões oriundas dos conflitos entre as instâncias da psique são inevitáveis e imprescindíveis, pois, são elas que constituem a própria essência da vida.   Os conflitos existem porque existem oposições em qualquer parte da personalidade e o ego deve atender às exigências externas da sociedade e às exigências internas do inconsciente colectivo.  

Jung tinha como opinião que sempre era possível haver uma união dos contrários e com isso surgir um terceiro elemento da síntese dos dois numa função que ele chamou de função transcendente. Segundo Hall, "Essa função é dotada da capacidade de unir todas as tendências contrárias da personalidade e de trabalhar para que se atinja a meta da totalidade." (...)

 

Adaptação de texto original de Vanilde Gerolim Portillo - Psicóloga Clínica- Pós-Graduada e Especialista Junguiana CRP 06/16672

 

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publicado por Sou às 00:30
Sábado, 06 de Outubro de 2007



Os complexos não são em si negativos, os seus efeitos, no entanto, poderão ser.  Porém como são nós de energia que possibilitam a movimentação da psique acabam por se tornarem grandes aliados que impulsionam o ser humano para o desenvolvimento psíquico. Podemos superar um complexo vivendo-o intensamente e compreendendo o papel que exercem nos padrões de comportamento e nas reações emocionais. No sentido positivo, os complexos poderão ser uma fonte de inspiração para futuras realizações.  Von Franz descreve os complexos da seguinte maneira: "Os complexos são os motores da psique. São como diferentes núcleos, que impulsionam e vitalizam a psique. Se não tivéssemos complexos, estaríamos mortos."

Não existe um número fechado de complexos sobre os quais poderíamos discorrer, porém existem aqueles que, pela sua constelação mais frequente, são mais fáceis de serem entendidos e analisados, como o complexo materno, o complexo paterno, o complexo de poder, o complexo de inferioridade, o de superioridade, etc.

Para Jung, o Ego é um complexo; o "complexo do ego".  Diz ele, sobre o Ego: "um dado complexo é formado primeiramente por uma percepção geral do nosso corpo e existência e, a seguir, pelos registros da nossa memória. Todos temos uma certa ideia de já termos existido, quer dizer, da nossa vida em épocas passadas; todos acumulamos uma longa série de recordações. Esses dois factores são os principais componentes do ego, que nos possibilitam considerá-lo como um complexo de factos psíquicos."

No entanto, o complexo do ego é diferente dos outros complexos, porque se impõe como centro da consciência e atrai para si os demais conteúdos conscientes, visa também, mais do que outro complexo, a totalidade.

adaptado do texto original de  texto de Vanilde Gerolim Portillo - Psicóloga Clínica- Pós-Graduada e Especialista Junguiana CRP 06/16672

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publicado por Sou às 00:27
Sábado, 06 de Outubro de 2007

 

 

Quando  Jung trabalhava no hospital de Burgholzli, no ano de mil e novecentos, organizou um laboratório experimental de psicopatologia com o objectivo de investigar as reacções psíquicas, através de um teste por ele  desenvolvido; "Teste de Associação de Palavras".  Os resultados deste teste levaram Jung a formular, mais tarde, a teoria dos complexos.

Para Jung os complexos são os caminhos que nos permitem chegar ao inconsciente.  " A via regia que nos leva ao inconsciente, entretanto, não são os sonhos, como ele (Freud) pensava, mas os complexos, responsáveis pelos sonhos e sintomas."

Os complexos têm como núcleo o arquétipo e, em torno deste núcleo vão se concentrando ideias ou pensamentos cheios de afectividade.  Estruturam-se como entidades autónomas quando uma parte da psique for cindida por causa de um trauma, um choque emocional ou um conflito moral.  Quando totalmente inconscientes actuam livremente e podem tomar o ego.  Geralmente, aquelas situações em que ocorrem alterações da consciência e também comportamentais, sem motivo aparente, são manifestações da possessão do complexo sobre o ego.

Jung diz que se pode dizer dos complexos em termos científicos, o seguinte; "(...) o complexo emocionalmente carregado é a imagem de uma determinada situação psíquica com uma carga emocional intensa que se mostra, assim, incompatível com a habitual disposição ou atitude da consciência. Essa imagem é dotada de certa coesão interna, possui a sua própria totalidade e dispõe, ainda, de um grau relativamente alto de autonomia. Isto é, está muito pouco sujeita às disposições da consciência e, por isso, comporta-se na esfera da consciência como um corpus alienum (corpo alheio) cheio de vida..."

Adaptação de texto de Vanilde Gerolim Portillo - Psicóloga Clínica- Pós-Graduada e Especialista Junguiana CRP 06/16672

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publicado por Sou às 00:23
Sábado, 06 de Outubro de 2007

 

O Self é o centro de toda a personalidade.  Dele emana todo o potencial energético de que a psique dispõe. É o ordenador dos processos psíquicos. Conforme Hall observa "O Self é o principal arquétipo do inconsciente colectivo, assim como o sol é o centro do sistema solar. O Self é o arquétipo da ordem, da organização e da unificação; atrai a si e harmoniza os demais arquétipos e suas actuações nos complexos e na consciência, une a personalidade, conferindo-lhe um senso de "unidade” e firmeza."

O objectivo de toda personalidade é chegar ao autoconhecimento que é conhecer o próprio Self. Jung fez o conceito do Self da seguinte forma:  "O Self representa o objectivo do homem inteiro, a saber, a realização da sua totalidade e da sua individualidade, com ou contra sua vontade. A dinâmica desse processo é o instinto, que vigia para que tudo o que pertence a uma vida individual figure ali, exactamente, com ou sem a concordância do sujeito, quer tenha consciência do que acontece, quer não.”

Jung procurou na Alquimia validar a sua teoria da individuação. Entendeu que  Percebeu que o aspecto simbólico da alquimia representa o processo de individuação, onde o alquimista busca, através de etapas, encontrar o ouro. Não se trata, entretanto, do ouro enquanto metal precioso, porém de sua simbologia enquanto preciosidade, numinosidade.

Jung reconhece que a individuação, embora seja um impulso inato, só é possível quando da participação do ego, formando o eixo ego-Self, um depende do outro.  O ego é a maneira que a consciência tem de tomar conhecimento do Self e sem este conhecimento não haverá integração de conteúdos inconscientes, nem tão pouco individuação como uma “expansão da consciência”.

adaptado do texto original de  texto de Vanilde Gerolim Portillo - Psicóloga Clínica- Pós-Graduada e Especialista Junguiana CRP 06/16672

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publicado por Sou às 00:21
Sábado, 06 de Outubro de 2007

 

 

 

Jung mergulhava no seu próprio inconsciente e trazia à luz, aspectos que o ajudavam a entender o seu mundo e o dos seus pacientes.  Muitas vezes observou, nos sonhos e fantasias dos pacientes e nas suas próprias fantasias, que os temas eram recorrentes, cujas diferenças ficavam a cargo das experiências individuais de cada um, mas o cerne do tema era o mesmo.  Ao estudar mitologia entendeu que o mito é uma projecção do inconsciente colectivo e refez a história de muitos deuses e heróis da mitologia através de uma visão psicológica.  Viu no mito uma forma de expressão do inconsciente e passou a utilizá-los no entendimento das suas própria fantasias e sonhos, como também dos seus pacientes.

A grande busca de Jung consistia em conhecer a si mesmo e o significado da vida.  Nas suas pesquisas, percebeu que a psique trilha um único objectivo, que é o encontro com seu próprio centro, a unicidade, é o retorno do ego às suas origens.  Deu então a esse objectivo da vida psíquica o nome de Individuação, que não é repentino, mas sim,  apresenta-se  como um processo.

A motivação para a individuação é inata, porém o processo, em si, só se dá no confronto do consciente com o inconsciente, o que resulta num amadurecimento dos componentes da personalidade e na união destes numa síntese, como também na realização de um indivíduo único e inteiro.

O processo de individuação é o eixo da psicologia Junguiana .  É através dele que a pessoa vai se conhecendo, retirando suas máscaras, retirando as projecções lançadas anteriormente no mundo externo e integrando-as a si mesmo.  Não se trata de um processo fácil e simples, nem tampouco ocorre linearmente.  É um processo doloroso, difícil e ocorre num movimento circunvolutório direccionado a um novo centro psíquico, o Self.

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Adaptação de texto original de Vanilde Gerolim Portillo - Psicóloga Clínica- Pós-Graduada e Especialista Junguiana CRP 06/16672

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publicado por Sou às 00:16
Sábado, 06 de Outubro de 2007

 

A sombra não possui, porém, somente aspectos negativos e rejeitados. Possui também aspectos que impulsionam o ser humano para a criatividade e busca de soluções, quando os recursos conscientes se esgotaram. Por sorte, a sombra é insistente e não se sente acuada com a repressão exercida pela consciência. Sempre arranja um jeito de se manifestar, a inspiração é uma destas maneiras. Uma vida sem a presença da sombra torna-se sem brilho e sem criatividade. 

Quando, para a nossa adaptação social, desenvolvemos a persona, somos obrigados a descartar vários aspectos que não condizem com a atitude da consciência naquele momento.  Estes aspectos poderão ser úteis noutra época das nossas vidas, poderão voltar, uma vez que não serão mais prejudiciais à nossa adaptação e poderão mudar o rumo de nossa história.

A sombra, quando trabalha em harmonia com o ego, deixa a vida mais colorida e rica.

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 Vanilde Gerolim Portillo - Psicóloga Clínica- Pós-Graduada e Especialista Junguiana CRP 06/16672

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publicado por Sou às 00:14
Sábado, 06 de Outubro de 2007

St John Baptist

Normalmente, reconhecer a sombra implica em "arrumar encrenca" e colocar em questionamento toda a consciência de si: os hábitos, as crenças, os valores, a afectividade, etc. É um mergulho no desconhecido, é ficar sem chão, é perder o apoio.

Sendo o confronto com a sombra um dos primeiros aspectos do processo de individuação, é necessário possuir um ego bem estruturado para reconhecer que tudo aquilo que projectamos nos outros, principalmente as coisas que menos gostamos, são nossas e de mais ninguém.

adaptado do texto original de  texto de Vanilde Gerolim Portillo - Psicóloga Clínica- Pós-Graduada e Especialista Junguiana CRP 06/16672

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publicado por Sou às 00:13
Sábado, 06 de Outubro de 2007

 

pintura trifásica

 www.sergioprata.com.br

 

Jung define projecção da seguinte forma:  "a projecção é um processo inconsciente automático, através do qual um conteúdo inconsciente para o sujeito é transferido para um objecto, fazendo com que este conteúdo pareça pertencer ao objecto.  A projecção cessa no momento em que se torna consciente, isto é, ao ser constatado que o conteúdo pertence ao sujeito."

 Enquanto a anima ou animus , projecta-se no sexo oposto, determinando a qualidade das relações entre os sexos, a sombra influirá nas relações com pessoas do mesmo sexo.

A sombra apresenta-se como o mais poderoso de todos os arquétipos, já que é a fonte de tudo o que existe de melhor e de pior no ser humano.  Como todo e qualquer elemento psíquico, a sombra possui aspectos positivos e negativos para o desenvolvimento da personalidade.

Se a persona é desenvolvida com o objectivo de facilitar a convivência do homem na sociedade onde vive, onde, então, se apresentarão aqueles conteúdos não compatíveis com esta adaptação?  A sombra é o arquétipo receptáculo dos aspectos que foram suprimidos no desenvolvimento da persona , e mais que isto, ela contém conteúdos que nem chegaram a passar pelo crivo do consciente. Estes conteúdos podem, potencialmente, emergir a qualquer momento na consciência, se considerados do ponto de vista energético.

Quanto mais unilateral se torna o consciente; tanto mais a persona é banhada de purpurina e mais acentuados são os elementos que compõem a sombra.  Importante salientar, no entanto, que a sombra não é o lado oposto da consciência, mas representa o que falta a cada personalidade consciente.

Um dos maiores trabalhos no processo de individuação, que consiste no desenvolvimento da personalidade total,  é sem dúvida a integração da sombra na consciência.  Uma vez reconhecida, a sombra, como parte de si mesmo, o ser humano irá fazê-lo constantemente, pois os conteúdos sombrios não se esgotam, porque sempre que houver processo de escolha, consciente, haverá também, o lado que ficou negligenciado ou não escolhido, aquele que poderia ter sido vivido e não foi.  Neste sentido, a sombra estará sempre ao lado do indivíduo e focaliza o resultado de suas escolhas.

Adaptação de texto de Vanilde Gerolim Portillo - Psicóloga Clínica- Pós-Graduada e Especialista Junguiana CRP 06/16672

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publicado por Sou às 00:10
Sábado, 06 de Outubro de 2007

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O animus e a anima quando são reconhecidos correctamente e são integrados ao ego, contribuirão para a maturidade do psiquismo. Jung salienta que o trabalho de integração da anima é uma tarefa difícil. Diz ele: “Se o confronto com a sombra é obra do aprendiz, o confronto com a anima é obra-prima. A relação com a anima é outro teste de coragem, uma prova de fogo para as forças espirituais e morais do homem. Jamais devemos esquecer que, em se tratando da anima, estamos lidando com realidades psíquicas, as quais até então nunca foram apropriadas pelo homem, uma vez que se mantinham fora de seu âmbito psíquico, sob a forma de projecções.”

Anima e animus são responsáveis pelas qualidades das relações com pessoas do sexo oposto.  Enquanto inconscientes, o contacto com estes arquétipos são feitos em forma de projecções.

O homem, quando se apaixona por uma mulher, está projectando a imagem da mulher que ele tem internalizada.  É facto que a pessoa que recebe a projecção é portadora, como dizia Jung , de um “gancho” que a aceita perfeitamente.  O acto de apaixonar-se e decepcionar-se, nada mais é do que projecção e a retirada da projecção do objecto externo.  Geralmente o que se ouve é que a pessoa amada deixou de ser aquela por quem ele se apaixonou, quando na verdade ela nunca foi, só serviu como suporte da projecção de seus próprios conteúdos internos.

Para o homem a mãe é o primeiro "gancho" a receber a  projecção da anima, ainda quando menino, o que se dá inconscientemente.  Depois, com o crescimento e sua saída do ninho, o filho vai, aos poucos, retirando esta projecção e lançando-a a outras mulheres o que continua sendo um processo inconsciente.  A qualidade, do relacionamento mãe-filho , será essencial e determinará a qualidade dos relacionamentos, com outras mulheres. Salienta Jung :  "Para o filho, a anima oculta-se no poder dominador da mãe e a ligação sentimental com ela dura às vezes a vida inteira, prejudicando gravemente o destino do homem ou, inversamente, animando a sua coragem para os actos mais arrojados.”

Outros aspectos do relacionamento mãe-filho serão analisados no capítulo seguinte.

 

 

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publicado por Sou às 00:05
Sábado, 06 de Outubro de 2007

 

O homem traz consigo, como herança, a imagem de mulher. Não a imagem de uma ou de outra mulher especificamente, mas sim uma imagem arquetípica, ou seja, formada ao longo da existência humana e sedimentada através das experiências masculinas com o sexo oposto.

Cada mulher, por sua vez, desenvolveu o seu arquétipo de animus através das experiências com o homem durante toda a evolução da humanidade.

Embora, anima e animus desempenhem função semelhante no homem e na mulher, não são, entretanto, o oposto exacto. Segundo Humbert , “Anima e animus não são simétricos, têm os seus efeitos próprios: possessão pelos humores para a anima inconsciente, pelas opiniões para o animus inconsciente.”

A anima, quando em estado inconsciente pode fazer com que o homem, numa possessão extrema, tenha comportamento tipicamente feminino, como alterações repentinas de humor, falta de controle emocional.

No seu aspecto positivo a anima, quando reconhecida e integrada à consciência, servirá como guia e despertará, no homem o desejo de união e de vínculo com o feminino e com a vida.  A anima será a “mensageira do inconsciente” tal como o deus Hermes da mitologia Grega.

A valorização social do comportamento viril no homem, desde criança, e o desencorajamento do comportamento mais agressivo nas mulheres, poderá provocar uma anima ou animus subdesenvolvidos e potencialmente carregados de energia, actuando no inconsciente.

Um animus actuando totalmente inconsciente poderá  manifestar-se de maneira também negativa, provocando alterações no comportamento e sentimentos da mulher.  Segundo Jung : “na sua primeira forma inconsciente o animus é uma instância que engendra opiniões espontâneas, não premeditadas; exerce influência dominante sobre a vida emocional da mulher.”

de texto de Vanilde Gerolim Portillo - Psicóloga Clínica- Pós-Graduada e Especialista Junguiana CRP 06/16672

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publicado por Sou às 00:01
Sexta-feira, 05 de Outubro de 2007

 

 

A persona é muito importante, na medida em que dependemos dela nos  nossos relacionamentos diários, no trabalho, na roda de amigos ou na convivência com o nosso grupo.

Como qualquer outro componente psíquico, a persona possui um lado benéfico e outro maléfico.  Nos seus aspectos benéficos, a persona auxilia a convivência em sociedade, extremamente importante nos nossos dias actuais. Também transmite uma certa sensação de segurança, na medida em que cada um desempenha exactamente o papel dele esperado, da melhor forma possível.  Assim, espera-se de um médico que se comporte como tal, que atenda o paciente e que o cure dos males que o atingem. De um bombeiro, que seja solícito e enfrente, sem grandes medos os incêndios, e assim por diante.

No sentido nefasto da persona, há o perigo de o indivíduo identificar-se com o papel por ele desempenhado fazendo com que a pessoa se distancie da sua própria natureza.  Um médico, por exemplo, não é médico o tempo todo. Em casa é o pai, o marido, o filho e assim utiliza várias outras máscaras.  Aqueles que são possuídos pela  sua persona, tornam-se pessoas difíceis de conviver, são rígidos em sua persona e exigem dos demais que se comportem igual a ele.

A persona serve também como protecção contra nossas características internas as quais achamos que nos desabonam e, portanto, queremos esconder.

Como a psique possui uma dinâmica de compensação energética entre os seus conteúdos, podemos entender que, numa super valorização da persona, haverá, internamente, uma forte tendência à compensação através de outros arquétipos, são eles:  a sombra e anima/animus.

Sendo a persona a face externa da psique, a face interna, a formar o equilíbrio são os arquétipos da anima e animus.  O arquétipo da anima, constitui o lado feminino no homem, e o arquétipo do animus constitui o lado masculino na psique da mulher.  Ambos os sexos possuem aspectos do sexo oposto, não só biologicamente, através dos hormônios e genes, como também, psicologicamente através de sentimentos e atitudes.

Adaptação de texto original de Vanilde Gerolim Portillo - Psicóloga Clínica- Pós-Graduada e Especialista Junguiana CRP 06/16672

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publicado por Sou às 23:58
Sexta-feira, 05 de Outubro de 2007

Jung salienta que o mérito da observação de que os arquétipos existem não lhe pertence e sim a PLATÃO, com o seu pensamento "de que a ideia é preexistente e supra-ordenada aos fenómenos em geral." Outros pensadores como ADOLF Bastian , evidenciam a ocorrência de certas ideias primordiais...” e outros, mais tarde, como DÜRKHEIM , HUBERT e MAUSS "que falam de "categorias" próprias da fantasia" e ainda Hermam USENER que reconhece "a pré-formação inconsciente na figura de um pensamento inconsciente"

A contribuição de Jung  dá-se, entretanto, nas provas que ele obteve: os arquétipos existem e aparecem sem influência de captação externa. De acordo com Jung esta constatação "significa nada menos do que a presença, em cada psique, de disposições vivas inconscientes, e, nem por isso menos activas, de formas ou ideias em sentido platónico que instintivamente pré-formam e influenciam seu pensar, sentir e agir."

Alguns arquétipos foram amplamente enfatizados por Jung , pois permeiam o desenvolvimento da personalidade e invariavelmente estão bem próximo de nós, no nosso dia-a-dia e são mobilizados, pela psique, tão logo surja uma situação típica. (...).

Com o desenvolvimento da consciência, o ser humano, que é gregário por natureza, necessita desenvolver algumas características básicas para a adaptação social em contraste com seus instintos animalescos. É a persona o arquétipo desta adaptação.

O nome vem da antiga máscara usada no teatro grego para representar esse ou aquele papel de uma personagem numa peça e tem, para Jung , o mesmo sentido, ou seja; persona é a máscara ou fachada aparente do indivíduo exibida de maneira a facilitar a comunicação com o seu mundo externo, com a sociedade onde vive e de acordo com os papéis dele exigidos. O objectivo principal é o de ser aceito pelo grupo social a que pertence.

fontes:

adaptado de texto original de Vanilde Gerolim Portillo - Psicóloga Clínica- Pós-Graduada e Especialista Junguiana CRP 06/16672

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publicado por Sou às 23:53
Sexta-feira, 05 de Outubro de 2007

A grande descoberta de Jung foi o Inconsciente Colectivo . Segundo ele, o inconsciente colectivo é a camada mais profunda da psique e constitui-se dos materiais que foram herdados da humanidade. É nesta camada que existem os traços funcionais como se fosses imagens virtuais, comuns a todos os seres humanas e prontas para serem concretizadas através das experiências reais. É nessa camada do inconsciente que todos os humanos são iguais. A existência do inconsciente colectivo não depende de experiências individuais, como é o caso do inconsciente pessoal, porém,o seu conteúdo precisa das experiências reais para expressar-se, já que são predisposições latentes.
Jung chamou de arquétipos a estes traços funcionais do inconsciente colectivo: "Existem tantos arquétipos quantas as situações típicas da vida. Uma repetição infinita gravou estas experiências em nossa constituição psíquica, não sob a forma de imagens saturadas de conteúdo, mas a princípio somente como formas sem conteúdo que representavam apenas a possibilidade de um certo tipo de percepção e de acção."
Os arquétipos não são observáveis em si, só podemos percebê-los através das imagens que ele proporciona. Continua Jung : "as imagens" expressam não só a forma da actividade a ser exercida, mas também, simultaneamente, a situação típica no qual se desencadeia a actividade . Tais imagens são "imagens primordiais", uma vez que são peculiares à espécie, e se alguma vez foram "criadas", a sua criação coincide no mínimo com o início da espécie. O típico humano do homem é a forma especificamente humana de suas actividades. O típico específico já está contido no germe. A ideia de que não é herdado, mas criado de novo em cada ser humano, seria tão absurda quanto a concepção primitiva de que o Sol que nasce pela manhã é diferente daquele que se pôs na véspera.”

adaptado do texto original de  texto de Vanilde Gerolim Portillo - Psicóloga Clínica- Pós-Graduada e Especialista Junguiana CRP 06/16672

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publicado por Sou às 23:50
Sexta-feira, 05 de Outubro de 2007

 

Para Jung , o inconsciente não é estático e rígido formado pelos conteúdos que são reprimidos pelo ego. Ao contrário, o inconsciente é dinâmico, produz conteúdos, reagrupa os já existentes e trabalha numa relação compensatória e complementar com o consciente.  No inconsciente encontram-se, em movimento, conteúdos pessoais, adquiridos durante a vida e mais as produções do próprio inconsciente. Jung classificou o inconsciente em Inconsciente Pessoal (ou Individual) e Inconsciente Colectivo .  O  Inconsciente Pessoal ou Individual é aquela camada mais superficial de conteúdos, cujo marco divisório com o consciente não é tão rígido.  É uma camada de conteúdos que se acha contígua ao consciente.  Estes conteúdos subjazem no inconsciente por não possuírem carga energética suficiente para emergir na consciência.  Correspondem àqueles aspectos que em algum momento do desenvolvimento da personalidade não foram compatíveis com as tendências da consciência e foram, portanto reprimidas.  Também estão, no inconsciente pessoal, percepções subliminares, ou seja, aquelas que foram captadas pelos nossos sentidos de forma subliminar, que nem nos demos conta de termos contacto com o fato em si.  Conteúdos da memória que não necessitam estar presentes constantemente na consciência estão presentes no inconsciente pessoal. Todos estes conteúdos formam no Inconsciente Pessoal um grande banco de dados que poderão surgir na consciência a qualquer momento.

Outros importantes conteúdos estão no inconsciente pessoal; são os complexos.  Os complexos são conteúdos de extrema importância para a vida psíquica e estaremos abordando-os no decorrer do trabalho. 

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publicado por Sou às 23:48
Sexta-feira, 05 de Outubro de 2007

 

"Deus é uma esfera cujo centro está em toda parte e cuja circunferência não se delimita em parte alguma".

Nicolau de Cusa

 

 

 

Uma das maiores preocupações de Jung era a de sempre manter um "pé" na ciência, procurava sempre comprovar A suas ideias, pois além de confrontar-se com as ideias do principal nome de então, Freud, tinha que se confrontar com a existente e crescente racionalidade da época.

O conceito de inconsciente também difere de Freud para Jung.  Para Freud, o inconsciente é um depósito de rejeitos do consciente, isento de movimento e estático, se forma, portanto, a partir do consciente. Para Jung o inconsciente existe “a priori”.

O ser humano nasce inconsciente e traz com ele muitos conteúdos herdados dos ancestrais. Assim, o inconsciente existe "antes", é pré-existente ao consciente. Segundo Nise da Silveira, “Pode-se representar a psique como um vasto oceano (inconsciente) no qual emerge pequena ilha (consciente).”

 

 

 

adaptado do texto original de  texto de Vanilde Gerolim Portillo - Psicóloga Clínica- Pós-Graduada e Especialista Junguiana CRP 06/16672

 



publicado por Sou às 23:41
Sexta-feira, 05 de Outubro de 2007

Quando Jung manteve contacto com a obra de Freud, ficou tão entusiasmado com o trabalho deste outro génio que não tardou em conhecê-lo.

A admiração foi mútua, Freud também gostou do jovem Suíço e logo fez dele um dos difusores de suas ideias . O “casamento”, porém,  durou pouco.

Jung mostrava-se inquieto com algumas posições de Freud a respeito, principalmente, da teoria da libido.  Freud, por sua vez, não admitia ver a sua teoria por outro ângulo, não dava abertura para outras interpretações diferentes das dele.

Jung não aceitava as insistências de Freud, de que as causas dos conflitos psíquicos envolveriam algum trauma sempre de natureza sexual.  Freud, por outro lado, não admitia o interesse de Jung pelos fenómenos espirituais como fontes válidas de estudo em si.

O rompimento entre os dois causou profundas mágoas para ambos os lados. Mágoas que, até hoje, notam-se entre os seguidores de ambos.  Não é raro deparamos com críticas sobre um ou outro nos jornais, ou obras literárias ironizando um dos dois.

O rompimento de Jung com Freud, entretanto, acaba por trazer ao mundo um grande benefício.  Jung teve que alçar voo sozinho em busca de respostas para si mesmo e, de certa forma, para provar que suas ideias eram válidas e as de Freud tinham valores parciais, mergulhou no mais profundo de sua alma, conectou-se com seu inconsciente e buscou lá inspiração e coragem parar mudar a face da psicologia.

O ponto crucial do desentendimento entre os dois génios foi ponto de partida para Jung .  Enquanto a teoria de Freud busca as causas, a de Jung busca a direcção , a finalidade.  Enquanto para Freud a libido é somente sexual, para Jung a libido é toda a energia psíquica. 

Nise da Silveira, descreve libido da seguinte maneira: “Libido é apetite, é instinto permanente de vida que se manifesta pela fome, sede, sexualidade, agressividade, necessidades e interesses diversos. Tudo isso está compreendido no conceito de libido. A ideia Junguiana de libido aproxima-se bastante da concepção de vontade, segundo Schopenhauer . Entretanto Jung não chegou a essa formulação através dos caminhos da reflexão filosófica. Foi a ela conduzido pela observação empírica, no seu trabalho de médico psiquiatra.

 

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Adaptação de texto de Vanilde Gerolim Portillo - Psicóloga Clínica- Pós-Graduada e Especialista Junguiana CRP 06/16672

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publicado por Sou às 23:37
Sexta-feira, 05 de Outubro de 2007

A ALQUIMIA DO SER

 

Jung foi buscar lastro para suas idéias na Alquimia, na Mitologia, nos povos primitivos da Ásia, África e Índios Pueblos da América do Norte. Visitou, entre tantos lugares, a Índia em busca de respostas para suas dúvidas mais íntimas.
Filho de religiosos, seu pai era pastor luterano, desde cedo teve contato com a idéia de um Deus e bem cedo começou o questionamento sobre a origem e a finalidade da vida humana, perguntas para as quais não obteve resposta através de seu pai, nem tão pouco nos livros religiosos e escritos da época.
Jung aproximou-se da filosofia e religiões orientais, conheceu e estudou o I Ching e encontrou ressonância nos simbolismos destas culturas na compreensão do desenvolvimento humano. Introduziu uma nova maneira de praticar a psicologia clínica, uma nova visão de mundo e do homem. Salientava, sempre que tinha oportunidade que o homem deveria ser visto por inteiro, ou seja como um todo, não podia ser visto dissociado do seu contexto social, cultural e universal.

adaptado do texto original de  texto de Vanilde Gerolim Portillo - Psicóloga Clínica- Pós-Graduada e Especialista Junguiana CRP 06/16672

 

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publicado por Sou às 23:31
Sexta-feira, 05 de Outubro de 2007

 

 

"Quem olha pra fora, sonha ; quem olha pra dentro acorda."

Psicologia Analítica foi o nome escolhido por JUNG para o seu sistema teórico.

O que nos chama a atenção, ao contactarmos a obra de Jung, é que os termos ou nomes adoptados por ele, para discriminar seus conceitos, têm perfeita conexão com o facto ou com o aspecto analisado em si. Não são termos inventados ao acaso e que nada significam, mas sim termos que carregam e explicam o seu próprio conteúdo.

Jung foi o objecto das suas próprias experiências no que se refere à investigação do inconsciente. Tudo o que ocorria com ele, incluindo os sonhos, fantasias, intuições, etc., que para a maioria das pessoas passaria despercebido, era para Jung uma fonte de pesquisa e análise. Foi um homem extremamente intuitivo, sempre se interessou pelos fenómenos psíquicos.

 Foi médico e psiquiatra; nasceu na cidade de Keswill, na Suíça em 26/07/1875 e viveu até 06/06/1961.

adaptado do texto original de  texto de Vanilde Gerolim Portillo - Psicóloga Clínica- Pós-Graduada e Especialista Junguiana CRP 06/16672

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publicado por Sou às 23:24
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