É uma pena que no final o autor do video se tenha revelado como um ser humano que setencia a sua crença religiosa, propagando de novo a velha ilusão de estarmos separados uns dos outros por conceitos e crenças religiosas.
É uma pena que no final o autor do video se tenha revelado como um ser humano que setencia a sua crença religiosa, propagando de novo a velha ilusão de estarmos separados uns dos outros por conceitos e crenças religiosas.
O ser humano faz parte de um todo, por isso ele não é sozinho, embora do todo ele venha a ser apenas uma parte, o que lhe garante a subjectividade e a individualidade, que não permitem que o mesmo se confunda com os demais. Uma pessoa isolada é algo inexistente.
Porque não se auto fecunda, não gera a si próprio nem a outro, nem se traz ou traz a alguém à luz. Enquanto matéria física e consciência, nada pode ser o homem longe das relações com seus semelhantes.
É na relação humana que a pessoa se constrói, se elabora, se reelabora, se completa e se perpetua. É, ainda, nessa relação, que ele se concebe humano. Porém, existir não se limita apenas às relações com o outro, mas, também, a essas.
Existir, acontecer no palco da vida, pressupõe, também, a relação consigo mesmo. E, quanto melhor for a qualidade da auto relação, melhor a relação com os outros. Isto porque as pessoas tratam as outras como tratam a si próprias.
As relações humanas possuem carácter reflexivo, de tal forma que, basta que se observe melhor o outro para que se reconheçam nele.
As pessoas sempre querem de si, e do mundo, tudo o que acredita lhes faltar em seu interior. E sempre que se deparam com tais coisas, ou tentam absorvê-las, para que se tornem partes integrantes de si, ou repudiá-las, para não dar ciência aos outros de que não as possui na alma.
Assim, é preciso o auto amor, o auto respeito, a auto consideração, a auto comiseração, o auto perdão e uma série de outras auto atitudes positivas para que uma pessoa possa oferecer a outra, em sua relação, algo de igual teor.
A atitude de começar qualquer tipo de relacionamento a partir de si mesmo é sempre mais honesta, por possibilitar que só se espere do outro o que ele tem para ofertar; é sempre mais tranquila, por não haver cobranças; é sempre mais respeitosa, por ter-se uma noção mais clara de limitações; é sempre mais duradoura, por haver possibilidade de perdão e compreensão.
Quem cobra muito de si próprio tem uma auto crítica afiada, não possui auto controle, nem nas suas atitudes, nem nos seus pensamentos, e muito menos auto respeito e auto consideração; auto comiseração.
De forma que nada tem de positivo para somar num relacionamento de qualquer natureza, por estar sempre cobrando, desconfiando, desrespeitando, passando a perna, mentindo e, sabotando, ultrapassando os limites do outro.
É sempre um inconveniente relacional, um chantagista emocional e um manipulador. E essas atitudes são ferramentas para se conseguir do outro aquilo que deve a si próprio.
Mas esta pessoa, eu ou tu, que em muitos momentos pode ser exactamente assim, como esta última, não se trata de um vilão social, mas de alguém que precisa se conhecer melhor, e de se apaixonar por si próprio.
E o melhor do auto amor é que está ao alcance de todos, dependendo apenas de decisão e aprendizado.
......
texto de Chris
blog Uni versais
Tenho ouvido bastante esta queixa em consultório: “sinto um vazio dentro de mim”.
O que é este vazio?
Muitas vezes as pessoas conseguem definir em palavras simples o que acontece em seu corpo energético. Este vazio é descrito “como se fosse um buraco”. Um “buraco” diz respeito a “algo que está faltando, que não está lá”. A palavra vazio também nos dá esta idéia. Então, o que não está lá? O que está faltando?
Estas pessoas sempre estão buscando alguma fonte que preencha o vazio que sentem: namorado, marido, pais, filhos, cachorro, sociedade, etc. São pessoas que exigem amor, fazem “de tudo pelo outro”, em troca de reconhecimento, atenção, valorização. Porém, nunca estão saciados, nunca é o suficiente.
E assim,
O amor que lhes falta é o amor que eles mesmos não se dão.
O reconhecimento que buscam é a falta de reconhecer em si suas qualidades.
A atenção que querem é a precária atenção que dão a si mesmos.
A valorização que sofridamente esperam do outro é a auto-valorização que ainda não desenvolveram.
Ao buscar no outro, deixam de desenvolver em si aquilo que vai realmente preencher o vazio que sentem. E assim, o que conseguem, nunca será suficiente, pois o que buscam no outro é exatamente aquilo que deixaram de se dar.
Reconhecemos estas pessoas com frases como: “Faço tudo por você e olha como você me paga!”, “Por que ninguém me dá valor?” ou “Tudo o que eu quero é reconhecimento!”
E assim criamos uma dependência emocional. É como um vício. Buscamos no outro o que precisamos.
Para que possamos reverter o estado de dependência emocional é muito importante que estejamos realmente dispostos a mudar, uma vez que há pessoas que não estão dispostas a tomar as rédeas da própria vida e sair desta dependência. É mais fácil depender dos outros.
Muitas vezes tenho observado que cria-se um padrão de comportamento que automaticamente é seguido. Para mudar, precisamos nos perceber dentro deste padrão e cortar o ciclo. Não é fácil, mas é importante tentar.
Algumas dicas podem ajudar:
Estratégia errada
Você já percebeu que a estratégia que você usou durante toda sua vida, buscando no outro o que você precisa desenvolver em você, está errada. Mas você tem o poder de escolha: pode continuar usando a mesma estratégia e continuar se frustrando para o resto de sua vida ou pode mudar. Ao começar sua reforma ínterna, muitas vezes vai se deparar com o antigo padrão de comportamento querendo ser mais forte. Resista.
Voltando no tempo
Tente voltar um pouquinho no tempo. Onde você parou? Em que momento você se deixou para trás? Quando começou a esquecer de você em nome da dedicação ao outro? O que deixou de fazer que poderia fazer agora? Como pode começar?
Ouvindo sua essência
Uma das definições da palavra essência no dicionário é “a razão de ser”, “espírito”. É importante ouvir o que sua essência pede. Ela grita, pulsa por todos seus poros. Aprenda a ouvir sua essência. O que ela lhe diz neste momento? O que ela grita? Ouça, com atenção. O que ela lhe diz? Como começar a cuidar de você? Arrumando-se ou dando-se um presente? Caminhando ou fazendo alguma atividade física? Você tem capacidade de se amar e de se tratar com carinho. Olhe para sua vida e veja quanto amor você deu para os outros. Você tem esta capacidade, mas agora você vai direcionar para você. No começo não é tão fácil, mas lembre-se: para mudar uma hábito negativo para um hábito positivo, precisamos treinar. Treinar diz respeito a errar às vezes. Dê-se essa chance de tentar mudar.
Aprenda a ouvir sua essência, ela sempre o guiará para o caminho da realização. Siga sua essência. Seja leal com você mesmo. Sua essência é o melhor que existe em você. Aprenda a ouví-la.
Aprendendo a dizer não
Quem sabe você possa começar reaprendendo a dizer “não”. Quando você diz “não” toma novamente as rédeas de sua vida, volta a ocupar um espaço que há muito tempo está sendo invadido: seu espaço. Você já sabe que dizer “sim” o tempo todo em busca de amor e reconhecimento é uma estratégia que não lhe trouxe resultado nenhum até agora. Quanta vezes você disse sim, querendo dizer não. Desrespeitou-se para não contrariar o outro. Comece dizendo não. Ocupe novamente seu espaço. Quando você diz não, você mostra seus limites, mostra o que lhe agrada e o que não lhe agrada. Faz com que os outros o conheçam da forma como você é de verdade. Diga não. Pode ser que no início, você comece a “metralhar nãos”. Não se preocupe, isto acontece quando você pula de um extremo para outro. É importante a experiência de estar no outro extremo. “Antes eu só dizia sim, agora vou metralhar não”. Logo você perceberá quais são os “nãos” necessários e os desnecessários. Logo atingirá o equilíbrio. Diga não. O não liberta. “Não, não vou”, “não, não quero”, “não gostei”, “não permito”. Pode ser que você se torne um chato por alguns dias, mas não se preocupe, esta fase de chato também é necesária para sua mudança.
A fonte que acreditava ser externa a você, está exatamente em você. Agora que descobriu, sacie sua sede de amor, carinho, reconhecimento, respeito, valorização e tudo aquilo que que sempre quis, mas esperava do outro.
Nina Zobarzo - Terapeuta
Qual a mais velha de todas as coisas?
- Deus, porque Ele sempre existiu.
Qual a mais bela de todas as coisas?
- O Universo, porque é trabalho de Deus.
Qual a maior de todas as coisas?
- O Espaço, porque ele contém o que foi criado.
Qual a mais constante de todas as coisas?
- A Esperança, porque ela permanece nos homens mesmo depois de terem perdido tudo.
Qual é a melhor de todas as coisas?
- A Liberdade, porque sem ela não há nada de bom.
Qual é a mais rápida de todas as coisas?
- O Pensamento, porque em um segundo pode voar para o extremo do Universo.
Qual é a mais forte de todas as coisas?
- A Necessidade, porque ela faz os homens enfrentarem os perigos da vida.
Qual é a mais fácil de todas as coisas?
- Dar conselhos.
Qual é a mais difícil de todas as coisas?
- Conhecer a si mesmo
(Tales de Mileto, filósofo grego)
adaptação de de texto escrito pela Dra. Gloria Lotfi(Brasil)
Todas as crianças nascem numa situação sócio-afetiva cultural, melhor ou pior estruturada e vai então desenvolvendo o seu ego, tornando-se uma pessoa com identidade. Esse caminho é permeado pelas energias arquetípicas do seu inconsciente e por todas as experiências, positivas e negativas do ambiente em que se desenvolve. As situações ideais são do campo das utopias, porque na realidade é impossível que uma pessoa se desenvolva sem adquirir feridas a nível psíquico. Diz Glória Lofti (...)O primeiro teórico que considerou o inconsciente foi Freud. Falou do inconsciente formado na vida de cada pessoa, a partir de conteúdos suprimidos da consciência. Jung foi mais além e falou do inconsciente colectivo, uma camada mais profunda da psique humana, comum a toda humanidade e cuja existência aproxima o ser humano contemporâneo de seus ancestrais. Quando nascemos trazemos um registro interno da história da humanidade. Esse mundo inconsciente é regido por arquétipos que são estruturas energéticas. Dentro dos arquétipos salienta-se a importância do Self, que como centro do inconsciente, coordena o desenvolvimento pessoal, aquilo que Jung chamou de Processo de Individuação.
O Processo de Individuação, é o desenvolvimento máximo do potencial de uma pessoa, inserida num momento histórico e actuando nele. O Self trabalha durante toda uma vida utilizando como instrumento o Ego, que dá uma forma e um sentido único no colectivo,(...)
Além do Self, temos inúmeros arquétipos: Desde que o mundo é mundo, os comportamentos humanos foram se padronizando e cada comportamento padronizado formou um arquétipo. Veremos alguns que são importantes no desenvolvimento da personalidade:
O Arquétipo da Grande Mãe, coordena o dinamismo matriarcal, a energia característica desse dinamismo é Eros, prazer, sensualidade, amor. Esse arquétipo é constelado numa família, principalmente no momento da chegada de um bebe. A mãe pessoal é o receptáculo ideal para essa energia, através da qual, seu bebe será cuidado, acarinhado e amado. O objetivo de Eros é unir no bem-estar que gera prazer. A ausência de uma boa vivência nesse dinamismo, ( o que não tem a ver apenas com falta de cuidados, pode ter também com outros conflitos de instabilidade) vai conflituar no futuro a expressão sentimental do indivíduo que terá mais dificuldade de estabelecer relacionamentos, de cuidar de si mesmo, e ou do seu corpo. São comuns, os distúrbios de sono e de alimentação, porque para se cuidar bem, ter boa higiene, uma alimentação adequada, conseguir um relaxamento para dormir e bem sonhar é preciso ter adquirido confiança numa boa mãe já internalizada, através de vivências nesse sentido. A energia da Grande Mãe não se manifesta apenas no cuidado amoroso com o filhote, existe também seus aspectos negativos que podemos perceber facilmente na possessividade, as vezes extrema, com que a mãe não permite que seu filho ganhe liberdade de buscar o seu próprio caminho.
Nesse momento surge a necessidade da energia de outro arquétipo, o Arquétipo do Pai. A energia desse arquétipo vai manifestar-se principalmente, mas não só, no pai pessoal. Também qualquer pessoa disponível ligada àquela criança, e que tenha um pai adequado internalizado vai cumprir o importante papel de introduzir a criança na cultura em que ela nasceu. Qualquer falha nesse dinamismo patriarcal vai prejudicar o indivíduo em alguns aspectos específicos. Uma pessoa que não tenha vivido adequadamente os símbolos patriarcais, ordem, respeito, disciplina, estudo, etc... irá ter dificuldades variadas em torno dos mesmos símbolos, como perseguir e alcançar objectivos, com figuras de autoridade, cumprir horários, concentrar-se, fazer valer seus direitos, ocupar um bom posto de trabalho, ter compromissos e responsabilidades, etc...É a existência de um pai adequado internalizado que faz com que vençamos a preguiça e pulemos cedo da cama para cumprir nossos compromissos, mesmo num dia de sol radioso de verão no Rio de Janeiro. É a energia desse arquétipo que nos permite o sacrifício hoje em prol de um futuro melhor, sai-se da exigência imediata de prazer do Dinamismo Matriarcal, para construir com trabalho o prazer futuro.
Mas nem mesmo o arquétipo é perfeito e alguém que fique fixado nesse dinamismo patriarcal vai sofrer as consequências negativas de um Pai internalizado extremamente poderoso, fazendo valer sua autoridade e sacrificando uma vida mais criativa e prazeirosa, com menos regras a serem cumpridas e mais amor.
A psicoterapia vem então para equilibrar o casal parental interno, bons o suficiente para que com uma boa auto-estima estruturada, encontrarmos e ocuparmos o nosso lugar na sociedade.
O terceiro dinamismo que irá estruturar o Ego, é o Dinamismo de Alteridade, regido pelos arquétipos da Anima e do Animus, o Outro existente no nosso mundo interno.
A Anima, faz parte do inconsciente do homem, e é o feminino que irá fazer contraponto com o Ego, tornando possível para o Eu compreender o Outro e estabelecer uma dialética criativa com ele.
No inconsciente da mulher esta o Animus, com a mesma tarefa que a Anima, relativizando o poder do Ego e criando a possibilidade da relação com o que é diferente do Eu, crescendo na compreensão de quem é o outro e quem sou eu.
Nesse momento, pai e mãe são afastados e o jovem procura identificação com seus companheiros, outros jovens, formando grupos, onde afinidades e atritos irão estruturar o Ego.
Esse dinamismo também oferece o perigo da fixação, não são poucos os homens e mulheres já maduros que permanecem como que na adolescência, indefinidos no que querem realmente para suas vidas.
O quarto dinamismo de desenvolvimento do Ego, é o Dinamismo Cósmico, regido pelo arquétipo do Velho Sábio.
A sabedoria é prêmio de uma vida bem vivida e nesse momento, será através dela, a percepção de qual o verdadeiro sentido da vida individual inserida como parte de um Todo, e com essa compreensão buscar-se-á a transcendência.
A fixação que pode ocorrer é a amargura de quem não consegue a sabedoria. Nessa hora de transcender desejos, as antigas frustrações podem retornar como correntes prendendo o ego na amargura do que poderia ter sido mas não foi, o Velho Sábio então retira-se e no seu lugar estará o velho decadente.
http://www.terapiadamulher.sagept.com/PsicologiaTranspessoal.htm
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Embora a psique seja composta de estruturas bastante diversas, muitas vezes opondo-se umas às outras, existe entre elas uma forte interação que poderão dar-se de três formas:
Uma estrutura pode compensar a fraqueza da outra, um componente pode se contrapor a outro, e duas ou mais estruturas podem se unir formando uma síntese.
A compensação pode dar-se, por exemplo, entre o ego e a anima de um homem, assim como o ego e o animus de uma mulher. O ego normal do homem é masculino enquanto a anima é feminina e na mulher sendo o ego feminino o animus é masculino. Assim, uma masculinidade exacerbada num homem pode estar mostrando um inconsciente frágil, delicado e sensível, neste caso o inconsciente actua de maneira compensatória proporcionando uma espécie de equilíbrio entre os elementos contrastantes, evitando uma desintegração da psique.
As tensões oriundas dos conflitos entre as instâncias da psique são inevitáveis e imprescindíveis, pois, são elas que constituem a própria essência da vida. Os conflitos existem porque existem oposições em qualquer parte da personalidade e o ego deve atender às exigências externas da sociedade e às exigências internas do inconsciente colectivo.
Jung tinha como opinião que sempre era possível haver uma união dos contrários e com isso surgir um terceiro elemento da síntese dos dois numa função que ele chamou de função transcendente. Segundo Hall, "Essa função é dotada da capacidade de unir todas as tendências contrárias da personalidade e de trabalhar para que se atinja a meta da totalidade." (...)
Adaptação de texto original de Vanilde Gerolim Portillo - Psicóloga Clínica- Pós-Graduada e Especialista Junguiana CRP 06/16672
fontes:
http://www.portaldapsique.com.br
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Os complexos não são em si negativos, os seus efeitos, no entanto, poderão ser. Porém como são nós de energia que possibilitam a movimentação da psique acabam por se tornarem grandes aliados que impulsionam o ser humano para o desenvolvimento psíquico. Podemos superar um complexo vivendo-o intensamente e compreendendo o papel que exercem nos padrões de comportamento e nas reações emocionais. No sentido positivo, os complexos poderão ser uma fonte de inspiração para futuras realizações. Von Franz descreve os complexos da seguinte maneira: "Os complexos são os motores da psique. São como diferentes núcleos, que impulsionam e vitalizam a psique. Se não tivéssemos complexos, estaríamos mortos."
Não existe um número fechado de complexos sobre os quais poderíamos discorrer, porém existem aqueles que, pela sua constelação mais frequente, são mais fáceis de serem entendidos e analisados, como o complexo materno, o complexo paterno, o complexo de poder, o complexo de inferioridade, o de superioridade, etc.
Para Jung, o Ego é um complexo; o "complexo do ego". Diz ele, sobre o Ego: "um dado complexo é formado primeiramente por uma percepção geral do nosso corpo e existência e, a seguir, pelos registros da nossa memória. Todos temos uma certa ideia de já termos existido, quer dizer, da nossa vida em épocas passadas; todos acumulamos uma longa série de recordações. Esses dois factores são os principais componentes do ego, que nos possibilitam considerá-lo como um complexo de factos psíquicos."
No entanto, o complexo do ego é diferente dos outros complexos, porque se impõe como centro da consciência e atrai para si os demais conteúdos conscientes, visa também, mais do que outro complexo, a totalidade.
adaptado do texto original de texto de Vanilde Gerolim Portillo - Psicóloga Clínica- Pós-Graduada e Especialista Junguiana CRP 06/16672
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Quando Jung trabalhava no hospital de Burgholzli, no ano de mil e novecentos, organizou um laboratório experimental de psicopatologia com o objectivo de investigar as reacções psíquicas, através de um teste por ele desenvolvido; "Teste de Associação de Palavras". Os resultados deste teste levaram Jung a formular, mais tarde, a teoria dos complexos.
Para Jung os complexos são os caminhos que nos permitem chegar ao inconsciente. " A via regia que nos leva ao inconsciente, entretanto, não são os sonhos, como ele (Freud) pensava, mas os complexos, responsáveis pelos sonhos e sintomas."
Os complexos têm como núcleo o arquétipo e, em torno deste núcleo vão se concentrando ideias ou pensamentos cheios de afectividade. Estruturam-se como entidades autónomas quando uma parte da psique for cindida por causa de um trauma, um choque emocional ou um conflito moral. Quando totalmente inconscientes actuam livremente e podem tomar o ego. Geralmente, aquelas situações em que ocorrem alterações da consciência e também comportamentais, sem motivo aparente, são manifestações da possessão do complexo sobre o ego.
Jung diz que se pode dizer dos complexos em termos científicos, o seguinte; "(...) o complexo emocionalmente carregado é a imagem de uma determinada situação psíquica com uma carga emocional intensa que se mostra, assim, incompatível com a habitual disposição ou atitude da consciência. Essa imagem é dotada de certa coesão interna, possui a sua própria totalidade e dispõe, ainda, de um grau relativamente alto de autonomia. Isto é, está muito pouco sujeita às disposições da consciência e, por isso, comporta-se na esfera da consciência como um corpus alienum (corpo alheio) cheio de vida..."
Adaptação de texto de Vanilde Gerolim Portillo - Psicóloga Clínica- Pós-Graduada e Especialista Junguiana CRP 06/16672
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O Self é o centro de toda a personalidade. Dele emana todo o potencial energético de que a psique dispõe. É o ordenador dos processos psíquicos. Conforme Hall observa "O Self é o principal arquétipo do inconsciente colectivo, assim como o sol é o centro do sistema solar. O Self é o arquétipo da ordem, da organização e da unificação; atrai a si e harmoniza os demais arquétipos e suas actuações nos complexos e na consciência, une a personalidade, conferindo-lhe um senso de "unidade” e firmeza."
O objectivo de toda personalidade é chegar ao autoconhecimento que é conhecer o próprio Self. Jung fez o conceito do Self da seguinte forma: "O Self representa o objectivo do homem inteiro, a saber, a realização da sua totalidade e da sua individualidade, com ou contra sua vontade. A dinâmica desse processo é o instinto, que vigia para que tudo o que pertence a uma vida individual figure ali, exactamente, com ou sem a concordância do sujeito, quer tenha consciência do que acontece, quer não.”
Jung procurou na Alquimia validar a sua teoria da individuação. Entendeu que Percebeu que o aspecto simbólico da alquimia representa o processo de individuação, onde o alquimista busca, através de etapas, encontrar o ouro. Não se trata, entretanto, do ouro enquanto metal precioso, porém de sua simbologia enquanto preciosidade, numinosidade.
Jung reconhece que a individuação, embora seja um impulso inato, só é possível quando da participação do ego, formando o eixo ego-Self, um depende do outro. O ego é a maneira que a consciência tem de tomar conhecimento do Self e sem este conhecimento não haverá integração de conteúdos inconscientes, nem tão pouco individuação como uma “expansão da consciência”.
adaptado do texto original de texto de Vanilde Gerolim Portillo - Psicóloga Clínica- Pós-Graduada e Especialista Junguiana CRP 06/16672
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Jung mergulhava no seu próprio inconsciente e trazia à luz, aspectos que o ajudavam a entender o seu mundo e o dos seus pacientes. Muitas vezes observou, nos sonhos e fantasias dos pacientes e nas suas próprias fantasias, que os temas eram recorrentes, cujas diferenças ficavam a cargo das experiências individuais de cada um, mas o cerne do tema era o mesmo. Ao estudar mitologia entendeu que o mito é uma projecção do inconsciente colectivo e refez a história de muitos deuses e heróis da mitologia através de uma visão psicológica. Viu no mito uma forma de expressão do inconsciente e passou a utilizá-los no entendimento das suas própria fantasias e sonhos, como também dos seus pacientes.
A grande busca de Jung consistia em conhecer a si mesmo e o significado da vida. Nas suas pesquisas, percebeu que a psique trilha um único objectivo, que é o encontro com seu próprio centro, a unicidade, é o retorno do ego às suas origens. Deu então a esse objectivo da vida psíquica o nome de Individuação, que não é repentino, mas sim, apresenta-se como um processo.
A motivação para a individuação é inata, porém o processo, em si, só se dá no confronto do consciente com o inconsciente, o que resulta num amadurecimento dos componentes da personalidade e na união destes numa síntese, como também na realização de um indivíduo único e inteiro.
O processo de individuação é o eixo da psicologia Junguiana . É através dele que a pessoa vai se conhecendo, retirando suas máscaras, retirando as projecções lançadas anteriormente no mundo externo e integrando-as a si mesmo. Não se trata de um processo fácil e simples, nem tampouco ocorre linearmente. É um processo doloroso, difícil e ocorre num movimento circunvolutório direccionado a um novo centro psíquico, o Self.
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A sombra não possui, porém, somente aspectos negativos e rejeitados. Possui também aspectos que impulsionam o ser humano para a criatividade e busca de soluções, quando os recursos conscientes se esgotaram. Por sorte, a sombra é insistente e não se sente acuada com a repressão exercida pela consciência. Sempre arranja um jeito de se manifestar, a inspiração é uma destas maneiras. Uma vida sem a presença da sombra torna-se sem brilho e sem criatividade.
Quando, para a nossa adaptação social, desenvolvemos a persona, somos obrigados a descartar vários aspectos que não condizem com a atitude da consciência naquele momento. Estes aspectos poderão ser úteis noutra época das nossas vidas, poderão voltar, uma vez que não serão mais prejudiciais à nossa adaptação e poderão mudar o rumo de nossa história.
A sombra, quando trabalha em harmonia com o ego, deixa a vida mais colorida e rica.
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Vanilde Gerolim Portillo - Psicóloga Clínica- Pós-Graduada e Especialista Junguiana CRP 06/16672
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Normalmente, reconhecer a sombra implica em "arrumar encrenca" e colocar em questionamento toda a consciência de si: os hábitos, as crenças, os valores, a afectividade, etc. É um mergulho no desconhecido, é ficar sem chão, é perder o apoio.
Sendo o confronto com a sombra um dos primeiros aspectos do processo de individuação, é necessário possuir um ego bem estruturado para reconhecer que tudo aquilo que projectamos nos outros, principalmente as coisas que menos gostamos, são nossas e de mais ninguém.
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pintura trifásica
Jung define projecção da seguinte forma: "a projecção é um processo inconsciente automático, através do qual um conteúdo inconsciente para o sujeito é transferido para um objecto, fazendo com que este conteúdo pareça pertencer ao objecto. A projecção cessa no momento em que se torna consciente, isto é, ao ser constatado que o conteúdo pertence ao sujeito."
Enquanto a anima ou animus , projecta-se no sexo oposto, determinando a qualidade das relações entre os sexos, a sombra influirá nas relações com pessoas do mesmo sexo.
A sombra apresenta-se como o mais poderoso de todos os arquétipos, já que é a fonte de tudo o que existe de melhor e de pior no ser humano. Como todo e qualquer elemento psíquico, a sombra possui aspectos positivos e negativos para o desenvolvimento da personalidade.
Se a persona é desenvolvida com o objectivo de facilitar a convivência do homem na sociedade onde vive, onde, então, se apresentarão aqueles conteúdos não compatíveis com esta adaptação? A sombra é o arquétipo receptáculo dos aspectos que foram suprimidos no desenvolvimento da persona , e mais que isto, ela contém conteúdos que nem chegaram a passar pelo crivo do consciente. Estes conteúdos podem, potencialmente, emergir a qualquer momento na consciência, se considerados do ponto de vista energético.
Quanto mais unilateral se torna o consciente; tanto mais a persona é banhada de purpurina e mais acentuados são os elementos que compõem a sombra. Importante salientar, no entanto, que a sombra não é o lado oposto da consciência, mas representa o que falta a cada personalidade consciente.
Um dos maiores trabalhos no processo de individuação, que consiste no desenvolvimento da personalidade total, é sem dúvida a integração da sombra na consciência. Uma vez reconhecida, a sombra, como parte de si mesmo, o ser humano irá fazê-lo constantemente, pois os conteúdos sombrios não se esgotam, porque sempre que houver processo de escolha, consciente, haverá também, o lado que ficou negligenciado ou não escolhido, aquele que poderia ter sido vivido e não foi. Neste sentido, a sombra estará sempre ao lado do indivíduo e focaliza o resultado de suas escolhas.
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O animus e a anima quando são reconhecidos correctamente e são integrados ao ego, contribuirão para a maturidade do psiquismo. Jung salienta que o trabalho de integração da anima é uma tarefa difícil. Diz ele: “Se o confronto com a sombra é obra do aprendiz, o confronto com a anima é obra-prima. A relação com a anima é outro teste de coragem, uma prova de fogo para as forças espirituais e morais do homem. Jamais devemos esquecer que, em se tratando da anima, estamos lidando com realidades psíquicas, as quais até então nunca foram apropriadas pelo homem, uma vez que se mantinham fora de seu âmbito psíquico, sob a forma de projecções.”
Anima e animus são responsáveis pelas qualidades das relações com pessoas do sexo oposto. Enquanto inconscientes, o contacto com estes arquétipos são feitos em forma de projecções.
O homem, quando se apaixona por uma mulher, está projectando a imagem da mulher que ele tem internalizada. É facto que a pessoa que recebe a projecção é portadora, como dizia Jung , de um “gancho” que a aceita perfeitamente. O acto de apaixonar-se e decepcionar-se, nada mais é do que projecção e a retirada da projecção do objecto externo. Geralmente o que se ouve é que a pessoa amada deixou de ser aquela por quem ele se apaixonou, quando na verdade ela nunca foi, só serviu como suporte da projecção de seus próprios conteúdos internos.
Para o homem a mãe é o primeiro "gancho" a receber a projecção da anima, ainda quando menino, o que se dá inconscientemente. Depois, com o crescimento e sua saída do ninho, o filho vai, aos poucos, retirando esta projecção e lançando-a a outras mulheres o que continua sendo um processo inconsciente. A qualidade, do relacionamento mãe-filho , será essencial e determinará a qualidade dos relacionamentos, com outras mulheres. Salienta Jung : "Para o filho, a anima oculta-se no poder dominador da mãe e a ligação sentimental com ela dura às vezes a vida inteira, prejudicando gravemente o destino do homem ou, inversamente, animando a sua coragem para os actos mais arrojados.”
Outros aspectos do relacionamento mãe-filho serão analisados no capítulo seguinte.
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Adaptação de texto de Vanilde Gerolim Portillo - Psicóloga Clínica- Pós-Graduada e Especialista Junguiana CRP 06/16672
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O homem traz consigo, como herança, a imagem de mulher. Não a imagem de uma ou de outra mulher especificamente, mas sim uma imagem arquetípica, ou seja, formada ao longo da existência humana e sedimentada através das experiências masculinas com o sexo oposto.
Cada mulher, por sua vez, desenvolveu o seu arquétipo de animus através das experiências com o homem durante toda a evolução da humanidade.
Embora, anima e animus desempenhem função semelhante no homem e na mulher, não são, entretanto, o oposto exacto. Segundo Humbert , “Anima e animus não são simétricos, têm os seus efeitos próprios: possessão pelos humores para a anima inconsciente, pelas opiniões para o animus inconsciente.”
A anima, quando em estado inconsciente pode fazer com que o homem, numa possessão extrema, tenha comportamento tipicamente feminino, como alterações repentinas de humor, falta de controle emocional.
No seu aspecto positivo a anima, quando reconhecida e integrada à consciência, servirá como guia e despertará, no homem o desejo de união e de vínculo com o feminino e com a vida. A anima será a “mensageira do inconsciente” tal como o deus Hermes da mitologia Grega.
A valorização social do comportamento viril no homem, desde criança, e o desencorajamento do comportamento mais agressivo nas mulheres, poderá provocar uma anima ou animus subdesenvolvidos e potencialmente carregados de energia, actuando no inconsciente.
Um animus actuando totalmente inconsciente poderá manifestar-se de maneira também negativa, provocando alterações no comportamento e sentimentos da mulher. Segundo Jung : “na sua primeira forma inconsciente o animus é uma instância que engendra opiniões espontâneas, não premeditadas; exerce influência dominante sobre a vida emocional da mulher.”
de texto de Vanilde Gerolim Portillo - Psicóloga Clínica- Pós-Graduada e Especialista Junguiana CRP 06/16672
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A persona é muito importante, na medida em que dependemos dela nos nossos relacionamentos diários, no trabalho, na roda de amigos ou na convivência com o nosso grupo.
Como qualquer outro componente psíquico, a persona possui um lado benéfico e outro maléfico. Nos seus aspectos benéficos, a persona auxilia a convivência em sociedade, extremamente importante nos nossos dias actuais. Também transmite uma certa sensação de segurança, na medida em que cada um desempenha exactamente o papel dele esperado, da melhor forma possível. Assim, espera-se de um médico que se comporte como tal, que atenda o paciente e que o cure dos males que o atingem. De um bombeiro, que seja solícito e enfrente, sem grandes medos os incêndios, e assim por diante.
No sentido nefasto da persona, há o perigo de o indivíduo identificar-se com o papel por ele desempenhado fazendo com que a pessoa se distancie da sua própria natureza. Um médico, por exemplo, não é médico o tempo todo. Em casa é o pai, o marido, o filho e assim utiliza várias outras máscaras. Aqueles que são possuídos pela sua persona, tornam-se pessoas difíceis de conviver, são rígidos em sua persona e exigem dos demais que se comportem igual a ele.
A persona serve também como protecção contra nossas características internas as quais achamos que nos desabonam e, portanto, queremos esconder.
Como a psique possui uma dinâmica de compensação energética entre os seus conteúdos, podemos entender que, numa super valorização da persona, haverá, internamente, uma forte tendência à compensação através de outros arquétipos, são eles: a sombra e anima/animus.
Sendo a persona a face externa da psique, a face interna, a formar o equilíbrio são os arquétipos da anima e animus. O arquétipo da anima, constitui o lado feminino no homem, e o arquétipo do animus constitui o lado masculino na psique da mulher. Ambos os sexos possuem aspectos do sexo oposto, não só biologicamente, através dos hormônios e genes, como também, psicologicamente através de sentimentos e atitudes.
Adaptação de texto original de Vanilde Gerolim Portillo - Psicóloga Clínica- Pós-Graduada e Especialista Junguiana CRP 06/16672
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Jung salienta que o mérito da observação de que os arquétipos existem não lhe pertence e sim a PLATÃO, com o seu pensamento "de que a ideia é preexistente e supra-ordenada aos fenómenos em geral." Outros pensadores como ADOLF Bastian , evidenciam a ocorrência de certas ideias primordiais...” e outros, mais tarde, como DÜRKHEIM , HUBERT e MAUSS "que falam de "categorias" próprias da fantasia" e ainda Hermam USENER que reconhece "a pré-formação inconsciente na figura de um pensamento inconsciente"
A contribuição de Jung dá-se, entretanto, nas provas que ele obteve: os arquétipos existem e aparecem sem influência de captação externa. De acordo com Jung esta constatação "significa nada menos do que a presença, em cada psique, de disposições vivas inconscientes, e, nem por isso menos activas, de formas ou ideias em sentido platónico que instintivamente pré-formam e influenciam seu pensar, sentir e agir."
Alguns arquétipos foram amplamente enfatizados por Jung , pois permeiam o desenvolvimento da personalidade e invariavelmente estão bem próximo de nós, no nosso dia-a-dia e são mobilizados, pela psique, tão logo surja uma situação típica. (...).
Com o desenvolvimento da consciência, o ser humano, que é gregário por natureza, necessita desenvolver algumas características básicas para a adaptação social em contraste com seus instintos animalescos. É a persona o arquétipo desta adaptação.
O nome vem da antiga máscara usada no teatro grego para representar esse ou aquele papel de uma personagem numa peça e tem, para Jung , o mesmo sentido, ou seja; persona é a máscara ou fachada aparente do indivíduo exibida de maneira a facilitar a comunicação com o seu mundo externo, com a sociedade onde vive e de acordo com os papéis dele exigidos. O objectivo principal é o de ser aceito pelo grupo social a que pertence.
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adaptado de texto original de Vanilde Gerolim Portillo - Psicóloga Clínica- Pós-Graduada e Especialista Junguiana CRP 06/16672
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